01/11 - Verona
E assim que o trem saiu da estação, a chuva até então torrencial passou, e o sol até começou a ensaiar aparecer.
Após uns 40 minutos em pé, esmurrando a campainha do "hotel" e batalhando com as conexões de wi-fi para conseguir contato pelo celular com alguém que viesse abrir a porta daquela merda de predinho deserto, fomos conhecer finalmente Verona, que me pareceu bem charmosinha, um equivalente um pouco mais esculhambado da Nuremberg da qual tanto gostei. Várias igrejas aqui e ali, como não?, mas também um monte de castelos e fortificações, provavelmente não originais mas bem cuidados, e até mesmo ruínas com bastante ruína em cima.
À noite, novo desapontamento. Após andar, andar e andar, para chegar num cinema e fechar a noite com chave de ouro, pelo menos no que diz respeito ao preço do ingresso, mais uma vez, como já em outra ocasião havia ocorrido, a tia informa que todos os filmes eram "em italiano", ou seja, dublados. Que isto ocorra lá no Cine Shopping Penha é comprensível, a bugrada fez escola pública, e depois foi fazer Unionze subsidiada pelo Prouni, sabe como é que é... Mas aqui na Itália? Neguinho lê Dante mais tem preguiça de ler uma legenda?
Frustrados, então, resolvemos que merecíamos voltar pro hotel de busão, a legendária linha 91, que cruza todos os cantos da cidade e é meio assim como o Alexandre Frota, pau pra toda obra.
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