04/11 - Firenze


No final, deu pra ver um pouco de Bolonha à luz do sol, ou ao menos à luz do dia nublado, deixando as tralhas num canto da salinha do porteiro do museu Morandi, que hoje, primeiro domingo do mês, era gratuito. Muito bom que tenha sido, porque 2/3 do museu eram de fato preenchidos por quadros de Morandi, que é bem fraquinho, e teria sido muito frustrante pagar pra entrar naquilo.





Em seguida, depois de chegar em Florença, batalhar como sempre para encontrar a porcaria do hotelzinho mal-sinalizado encrustrado nos fundos de uma vielinha (este, afortunadamente, com portaria 24 horas e banheiro fora do quarto, então pode inundar o quanto quiser...), e descobrir que não tinha nada muito interessante acontecendo à noite, além de um musical da Mary Poppins meio tosco, a 32 euros por cabeça e falado em italiano, além de, claro, cinema dublado em italiano, nada mais pude fazer senão ir me reaproximar de jesus, o cristo, trazê-lo de volta para próximo, ou, melhor ainda, dentro de mim. Como não sou o Alexandre Frota, contentei-me com comer o corpo de cristo apenas em sentido literal mesmo. Além do tradicional sabor de farinha, que continua o mesmo (como dizem os adesivos de vidros de carros, deus é fiel), quem sabe o corpo de cristo passando pelo meu trato digestivo não faz algum efeito sobre a coisa estranha que cresce em meu intestino grosso...






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