05/11 - Firenze


Dia pouco memorável hoje, afinal, com a walking tour padrão, passar na frente de um monte de igrejas pagas pra entrar, parque fechado porque a chuva havia derrubado umas árvores, mas que aparentemente também seria pago se estivesse aberto. Não entendi muito este lance das megaigrejas que se tornam atrações turísticas, cobram entrada e deixam de ser locais de comunhão com nosso senhor jesus cristo, porque não têm mais missa e não dá mais pra ir lá comer a hóstia.



Em compensação, o sorvete aqui é criativo, saboroso e, procurando bem, até mesmo barato. Ontem tomei de profiterole, menta e streghi, strudzi, ou algo assim. Sorvete é que nem sauna gay, a gente tem que experimentar todos os sabores. 



Mais em compensação ainda, tem sido um hábito recorrente is filar café nas lojas da Nespresso, resignando-se ao ritual de tirar a senha, esperar a vez, ser designado a um vendedor de barba bem feitinha, modos frequentemente efeminados, soberba inversamente proporcional ao tamanho do café que sai daquela capsulazinha minúscula, e escutá-lo descrever longamente as características daquele blend específico do que, no final de contas, é apenas café caro e escasso mesmo. Também assim como na sauna gay, todos os sabores acabam sendo mais ou menos o mesmo.


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