12/10 - Nürnberg
Sim, paguei comportadamente por todos os bilhetes de trem em Frankfurt. Não, ninguém nem passou do lado verificando.
E daquela cidade anódina e genérica, chego a Nuremberg, que, meu bom deus, é bonitinha! Pequenininha, compacta, cheia de charme, belezas e encantos, quase assim como o pipi do Jackie Chan. A cidade dos Mestres Cantores, segundo a ópera, o que não deve querer dizer grande coisa, porque, afinal, Wagner é meio bosta mesmo.
Nem uma gota de chuva, o que é ótimo, numa temperatura quase honesta na sombra, mas embaixo do sol foi aquela coisa escaldante, infernal, suarenta, me fazendo lamentar a perda de uma dos 30 dias anuais que tenho para tentar fugir daquela sauna não apenas existencial mas concreta mesmo que é São Paulo. Nada indica que a temperatura vá cair tão cedo, e eu, com medo de passar frio, trouxe para a maratona apenas calça de abrigo e camiseta comprida e preta, e agora vou torrar embaixo do sol numa corrida que começa já às 10 da manhã.
O hotel, fuleirinho e sem chuveiro no quarto, com um cheiro nos corredores que demorei alguns minutos para identificar como de esgoto, não tem wi-fi nos quartos, o que achei que já não ocorresse mais em lugar nenhum.
E a cidade, além das coisas relacionadas a Dürer, tem também uns baratos nazistas. Hitler esteve ali. Agora EU estive ali. Bolsonaro ainda não esteve ali. Mas é questão de tempo.
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