22/10 - Podgorica



Mais um dia de sol ardido, atraçōes raras e esparsas, subida em morros que dão em coisa nenhuma, inclusive o que dá nome à cidade, aparentemente nos dois sentidos. A quantidade de pontos turísticos por aqui é tão humilde que o pessoal força a barra, e até o jatinho de água da fontezinha da pracinha é cidado como atração.
O centro antigo da cidade é meio aquele Marsillac padrão, com uns tocos de paredes que precisamos do guia da walking tour de hoje para nos dizer que se tratam de ruínas de fortificações antigas de algum século aí atrás e via de regra sem sequer calçadas, porque as ruas são do tempo em que o meio de locomoção era a charrete. Agora, carros que vêm carros que vão (e há muitos) e pedestres disputam as mesmas vielinhas. Um pouco mais longe do centro antigo, aparecem aqueles prediozões soviéticos, com algum comércio nos andares térreos, e a cidade começa a ficar mais bonita, arborizada e aberta.



O mau humor dos locais continua parecendo genético, com desde a vendedora da padaria até o guia da caminhada, que obviamente se esforçava para ser simpático, incapazes de dar um sorriso.


Por incrível que pareça, entrei hoje em minha primeira mesquita. Outra coisa em que me dei conta de que nunca entrei até hoje é uma sinagoga, ao contrário das dezenas de igrejas ortodoxas e centenas de igrejas católicas. Também nunca entrei na Ana Paula Arósio, e entrei em uma ou outras pessoa mais vezes do que deveria ter entrado.


Parece que o ônibus, amanhã, vai sair do mesmo lugar e sem intercorrências, em que pesem a taxa de embarque na rodoviária e a gorjetona pra guardar as mochilas e o ônibus ser uma vanzinha de 8 lugares, sem banheiro, e que vai a viagem toda chachoalhando pelo caminho.


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